ACERRA
Provavelmente fundada pelos
Ausoni, povo itálico da Itália meridional, assumiu
o nome de Akeru sob os Osci, e, passou então sob o
domínio dos etruscos fazendo parte da dodecapolis.
Logo, foi conquistada pelos Sanniti que a dominaram até
o IV quando, com as guerras saníticas, deu-se início
a conquista da parte de Roma por todo o território
da península itálica.
Permaneceu fiél a Roma durante as guerras púnicas,
foi assediada por Anibal (216 a.C) que a destruiu parcialmente.
Reconstruída, conheceu um período de desenvolvimento
até o momento das guerras civis durante as quais se
rebelou ao poder central sendo novamente assediada por Papio
Mutilo (89 a.C.). Assim, Augusto a deu como prêmio aos
veteranos, retirando a total autonomia desta (22 a.C.).
Em seguida às invasões dos godos e dos vândalos,
Acerra fez parte do Reino Ostrogodo e depois do Reino de Bisâncio
com a guerra greco- gótica (535-553 d.C.).
Sob os longobardos, foi construído um castelo (826)
na cidade, destruído por Bono, duque de Napoli. Os
saracenos a destruíram em 881.
Com a chegada dos normandos e dos svevos, Acerra foi governada
por vários sinhores feudais entre esses Tomaso D’Aquino.
Sob os angioinos e aragoneses, sucederam os Origlia e del
Balzo Orsini, o conde Federico d’Aragona e em 1496 pelos
De Cardenas que a dominaram até 1812.
Em Acerra existem muitas igrejas a serem visitadas: a catedral,
sobre um templo dedicada a Hércules, a Igreja do Corpus
Domini, a Igreja da Annunziata (XV).
O Castelo Baronale, destruído em 834 e testemunha de
grande parte da história de Acerra, é atualmente
sede de numerosos museus.
Nas vizinhanças é também possível
visitar a área arqueológica de Suessula, localidade
pré- romana. Foi em Acerra inventada a famosa máscara
de Pulcinella.
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