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VERONA
De via Mazzini se tem (não
naturalmente antes de ter admirado a conhecida Casa de Julieta,
referindo-se à historia de Romeu e Julieta) a Piazza
delle Erbe, o outro lado do centro vital veronês: construída
sobre o antigo lugar do Fórum Romano, é caracterizada
por casas de torres medievais que possuem ainda traços
dos afrescos originais e pela feira cotidiana: a Colonna del
Mercato, a Berlina e a Fontana di Madonna Verona que são
elementos de escultra que embelezam a praça, mas ao
redor temos casas com bíforas, torres e rendas que
relembram o esplendido período medieval da cidade.
Através do Arco della Costa- da costela de baleia pendurada-
se passa à Praça dei Signori, a sede das públicas
instituições dos cidadãos: uma praça
de forma regular com o Palazzo Comunale do século XII,
a Torre dei Lamberti. A Loggia del Consiglio e o Palazzo del
Governo são testemunhanças do renascimento.
À direita do Palazzo del Governo se vai até
às Arche Scaligere: são tumbas monumentais,
em forma de quiosque, dos nobres de Verona e são consideradas
como uma das mais singolares tumbas européias da última
fase do gótico, conhecido como gótico florido.
Além da praça dei Signori, se encontra a Igreja
de S. Anastasia: um grandioso edifício gótico
idealizado pelos domenicanos erguido entre 1290 e 1481. Das
beiras do rio Ádige atrás da igreja, é
possível admirar o Teatro Romano e a subida colinosa
para Castel San Pietro, um dos baluartes das fortificações
austríacas. Sempre nas beiras do Ádige, se vai
até o Duomo que possui as marcas da construção
românica, dos retoques góticos com adições
renacimentais.
Do centro da cidade, de Piazza Bra, é muito fácil
ir até Castelvecchio, feito por vontade de Cangrande
della Scala em 1345/57 e completado em 1375: a construção
é de tijolos, toda rendilhada, com grandes torres,
pátios e pontes elevadiças. Ao seu interno tem-se
um pedaço das muralhas do período comunal; a
Ponte Scaligero na parte de trás foi destruída
por bombardeamentos de 1945 e reconstruído com os materiais
recuperados sobre as orlas do rio. Castelvecchio, depois de
uma exemplar restauração em 1956 por parte de
Carlo Scarpa- arquiteto que em Verona assina também
as prestigiosas sedes dos bancos locais de Piazza Nogara-
é sede do Museu Cívico de Arte com obras primas
de Pisanello, Stefano de Verona, Mantegna, Bellini, Vivarini,
com a famosa estátua equestre de Cangrande e com uma
coleção extraordinária de esculturas
medievais no andar inferior.
Apenas fora do centro, sobre uma ampla e isolada praça,
se ergue a Igreja de S. Zeno Maggiore, um dos mais importantes
edifícios do período românico italiano.
Ao lado há uma torre de uma antiga abadia e de um campanário;
a igreja, surge sobre o lugar da sepultura do primeiro veronês,
foi construída entre o XII e o XIII século e
a abside conclusiva é de 1398. A fachada saliente é
decorada por um átrio e por uma grande rosa; o portal
é decorado com relevos de bronze que contam as histórias
do Velho e do Novo Testamento. O interno é sóbrio
e majestoso, caracterizado pelo espetacular teto linear com
traves curvadas ao vapor, o chamado teto à quilha de
navio, que data de 1386. No altar localiza-se a Pala de S.
Zeno, uma pintura complexa e rica de alegorias, de 1459; pintura
de Andrea Mantegna que com certeza assina aqui uma das suas
obras primas.
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